A Diocese de Santarém comemora, a 16 de julho de 2015, quarenta anos de existência.
Criada em 1975, pela Bula Apostolicae Sedis Consuetudinem, do Papa Paulo VI, é resultado da reestruturação pastoral do Patriarcado de Lisboa implementada a partir de 1966, ano em que, por Provisão do Patriarca de Lisboa D. Manuel Gonçalves Cerejeira, o território é dividido por três regiões pastorais: Lisboa, Santarém e Setúbal.
Tal divisão, decorrente das propostas emanadas pelo Concílio Vaticano II (1962-1965), procurou tornar mais próxima e atuante a presença pastoral do Bispo diocesano e mais eficaz o exercício do ministério pastoral da Igreja. No caso de Santarém, através da nova figura de Vigário Episcopal, função atribuída a D. António de Campos, Bispo de Febiana e Auxiliar do Patriarcado, que fixou residência no Seminário Escalabitano. De imediato, a Região Pastoral começou a ser estruturada com vista à efetiva criação de uma nova Diocese, viabilizada pelas conclusões de um Estudo Sumário apresentado em 1970.
Com a morte repentina de D. António de Campos, em 9 de agosto de 1969, é nomeado para função de Vigário Episcopal, D. Manuel Falcão, Bispo de Telepte, que exerceu funções até 1974.
Em 16 de julho de 1975, após pedido oficial do Cardeal Patriarca de Lisboa, D. António Ribeiro, nasce a Diocese de Santarém, sendo nomeado Primeiro Bispo, D. António Francisco Marques. Na ocasião, a então Igreja do Seminário, sob a invocação da Imaculada Conceição, antiga Igreja do Colégio da Companhia de Jesus de Santarém, é elevada a Catedral.
António Francisco Marques preside ao governo da Diocese durante 22 anos, vindo a falecer em 28 de agosto de 1997.
Alguns meses mais tarde, em 27 de janeiro de 1998, o Papal João Paulo II nomeia D. Manuel Pelino Domingues, Segundo Bispo de Santarém, que mantém funções até ao presente.
O território da Diocese de Santarém é composto por 13 dos 21 concelhos do Distrito de Santarém, com uma área total de 3202,82 km2 e cerca de 250 mil habitantes. Estende-se ao longo das margens do Rio Tejo, de Vila Nova da Barquinha a Salvaterra de Magos, incluindo Tomar, Entroncamento, Torres Novas, Alcanena, Golegã, Chamusca, Alpiarça, Almeirim, Santarém, Cartaxo e Rio Maior.
Em termos pastorais subdivide-se em 112 paróquias, administradas por 62 párocos diocesanos e 11 párocos religiosos.
ERN