A oitava edição do Prémio Vasco Vilalva distinguiu o Museu Diocesano de Santarém, destacando a sua importância para a dinamização cultural da região e as obras de recuperação e conservação da catedral realizadas no âmbito da Rota das Catedrais.
Este prémio, no valor de 50 mil euros, atribuído anualmente pela Fundação Calouste Gulbenkian, pretende “assinalar intervenções exemplares em bens móveis e imóveis de valor cultural que estimulem a preservação e a recuperação do Património”.
O júri, constituído por Dalila Rodrigues, António Lamas, José Pedro Martins Barata, José Sarmento de Matos e Rui Esgaio, foi unânime na decisão sublinhando a “importância e abrangência do património recuperado”, bem como o “resgate da perda iminente de um conjunto de peças de arte sacra” que incorpora agora o acervo do museu. O júri aplaudiu os “critérios e metodologias das intervenções” e a qualidade das equipas técnicas e artísticas envolvidas, realçando ainda “o carácter de exemplo e estímulo” que esta ação pode representar para outras dioceses.
O diretor do Museu Diocesano de Santarém, Padre Joaquim Ganhão, manifestou a sua alegria pela distinção, assumida com “profundo sentido de responsabilidade”. Não esquecendo o importante apoio de todas as parcerias institucionais, reconheceu o papel fundamental das Paróquias para a construção deste acervo museológico e sua dinamização. Recordou ainda “o mérito profissional das empresas envolvidas e dos seus técnicos, cuja qualidade e experiência ditaram o sucesso de todas as intervenções”, desejando “que as portas abertas deste Museu sejam veículo de inspiração e fonte de esperança para a valorização do património cultural português”.